sexta-feira, 17 de outubro de 2014

WEBQUEST



UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL
INSTITUTO FEDERAL SUL-RIO-GRANDENSE
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MÍDIAS NA EDUCAÇÃO - POLO CONSTANTINA

MÓDULO USO DO BLOG, FLOG E WEBQUEST

CAMILA NARDINI

CONSTANTINA

2014

INTRODUÇÃO
Dentre as possíveis relações entre as brincadeiras de antigamente e as brincadeiras atuais, o brincar contribui para uma aprendizagem significativa desde os tempos mais antigos, onde a criança relaciona sua vivencia com a aprendizagem.
Antigamente as crianças não tinham tantos brinquedos como as de hoje e, por isso, tinham que usar mais a criatividade para criá-los, eram bem mais divertidas e além de tudo muito saudáveis. Mas hoje não se vê mais as crianças fazendo essas brincadeiras. Com o avanço da modernidade, a tecnologia e também a violência restringiram-se as brincadeiras fazendo com que as crianças fiquem horas e horas na frente do computador ou mesmo da televisão. Jogos eletrônicos estão sendo o meio mais utilizado pelas crianças e jovens. Ficam ocupados em passar fases e vencer obstáculos, disputar corridas alucinantes.Tudo isto sem a criança sair do lugar, ficando assim a cada dia mais no sedentarismo, e além disso não exigem a criatividade das crianças, pois elas já encontram tudo pronto. Dessa forma, pretende-se fazer um resgate das brincadeiras de antigamente, a fim de mostrar como seus familiares mais antigos se divertiam.
PÚBLICO
Turma do 4° ano do ensino fundamental.
TEMA
Resgatando brincadeiras
TEMPO
3 aulas/12 horas
RECURSOS
Computadores, datashow, internet, entrevista.
TAREFA
Os alunos serão organizados em grupos, para pesquisar em sites e entrevistar pessoas mais velhas, a fim de procurar saber quais eram as brincadeiras que fizeram parte da infância dos mesmos, descrevendo-as passo-a-passo.
            Primeiramente os alunos irão ao laboratório de informática da escola para pesquisar em sites brincadeiras antigas. Em turno inverso, farão as entrevistas com as pessoas de mais idade, complementando a pesquisa feita na internet. Na próxima aula, os grupos irão se reunir no laboratório de informática para organizar os resultados da pesquisa, preparando uma apresentação para a turma em Power point usando o data show.
            Na aula seguinte, farão as apresentações para a turma, e em seguida será feito um circuito de atividades com as brincadeiras resgatadas.
AVALIAÇÃO
Será levado em conta a forma que cada criança participa na construção do seu conhecimento, bem como o comportamento, interesse e a participação exercida nas atividades propostas.
CONCLUSÃO
Com esta webquest, pretendo que os alunos reflitam sobre as brincadeiras de antigamente e as de hoje, observando os pontos positivos e negativos de cada uma. Espero que estes deixem um pouco de lado, os joguinhos de computador, vídeo game e outros, e passem a brincar de forma saudável como os mais antigos faziam.
CRÉDITOS:

ALGUNS SITES SUGESTIVOS PARA O DESENVOLVIMENTO DA WEBQUEST:
http://www.espacoseriguela.com.br/sensacao-de-contato-com-a-natureza/
http://www.ciaathletica.com.br/blog/motivacao-e-superacao/brincadeiras-infantis-ativas-antigas-x-brincadeiras-infantis-sedentarias-atuais/
http://www.brasilescola.com/dia-das-criancas/resgatando-brincadeiras-antigas.htm
http://www.bigmae.com/brincadeiras-antigas-para-criancas/

Para visualizar a webquest, acesse:
http://www.webquestfacil.com.br/webquest.php?wq=11690






quarta-feira, 15 de outubro de 2014

10 BRINCADEIRAS PARA EXPERIMENTAR COM AS TURMAS DA CRECHE E DA PRÉ-ESCOLA

CAUDA DO DRAGÃO
Material necessário 
Nenhum.
Desenvolvimento
Todos os participantes ficam em pé, em uma fila indiana com as mãos na cintura um do outro, formando um dragão. O primeiro integrante da fila, representando a cabeça do dragão, terá como objetivo pegar o último da fila, que representará a cauda. Ao sinal do educador, o "dragão" passará a se movimentar, correndo moderadamente, sob o comando da cabeça que tentará pegar a cauda. Esta, por sua vez, fará movimentos no sentido de evitar que isso aconteça. A brincadeira continuará enquanto durar o interesse das crianças.

O FEITICEIRO E AS ESTÁTUAS
Material necessário
Nenhum.
Desenvolvimento
Os participantes ficam de pé, dispersos em uma área delimitada para a brincadeira. Um voluntário será o "feiticeiro" que perseguirá os demais. Ao sinal do educador, inicia-se a perseguição, e aquele que for tocado ficará "enfeitiçado": imóvel com as pernas afastadas, representando uma "estátua". Os outros companheiros poderão passar por baixo das pernas das "estátuas", salvando-as do "feitiço". Depois de algum tempo, o "feiticeiro" deverá ser substituído. O jogo prosseguirá enquanto houver interesse do grupo.

BISCOITINHO QUEIMADO
Material necessário
Um brinquedo.
Desenvolvimento
O educador esconde um brinquedo qualquer (o "biscoitinho queimado"), enquanto os participantes estão de olhos fechados. Depois grita: "Biscoitinho queimado!", e os outros têm que tentar encontrá-lo. Quando uma criança chega perto do "biscoitinho queimado", o educador grita seu nome e fala: "Está quente!". Se estiver longe, ele grita "Está frio!". Quem encontrar o brinquedo primeiro ganha.

O CARTEIRO
Material necessário
Nenhum.
Desenvolvimento
Os participantes ficam sentados em círculo. O educador inicia falando: "O carteiro mandou uma carta... (suspense) só pra quem está usando camiseta branca!". Todos que estiverem de camiseta branca trocam de lugar, mas não podem ir para o lugar ao lado. Quem não consegue trocar rapidamente de lugar, fica fora da brincadeira. A brincadeira prossegue com comandos variados: só pra quem estiver de cabelo solto, de cabelo preso, de anel, de relógio, de rosa, de azul... A brincadeira prossegue com a mudança do carteiro.

COLHER CORRENTE
Material necessário
Colheres de sobremesa e caramelos.
Desenvolvimento
As crianças formam duas filas com número igual de pessoas. Elas ficam sentadas frente a frente, cada uma com uma colher de sobremesa. O primeiro da fila recebe na sua colher, presa com o cabo na boca, um caramelo, que deverá passar para a colher do vizinho. A brincadeira começa e, sob uma ordem dada pelo educador, cada um deverá passar o caramelo, com a colher na boca, para a colher do vizinho, sem ajuda das mãos, que devem ficar cruzadas nas costas. Toda vez que o caramelo cair, a criança pode recolhê-lo com a mão e continuar a brincadeira. Ganha a fileira que primeiro conseguir passar o seu caramelo de colher para colher até o final.

BOIZINHO
Material necessário
Nenhum.
Desenvolvimento
As crianças formam uma roda, segurando com bastante força as mãos umas das outras. No meio da roda deve ficar uma das crianças, que vai ser o "boizinho". O "boizinho" deve pegar o braço das crianças da roda e ir perguntando: "De quem é essa mão?" A criança deve responder falando o nome de uma fruta ou um objeto, tentando distrair os participantes. Depois de fazer a pergunta a todos, o "boizinho" deve tentar romper a roda em algum ponto e fugir. Quando foge, os outros devem tentar capturá-lo. Quem conseguir é o próximo "boizinho".

TESOURO PERDIDO
Material necessário
Saquinho com balas.
Desenvolvimento
Uma criança deve ser o pirata, que vai esconder o tesouro. O tesouro é um brinde (balas, por exemplo), colocado dentro de um saquinho. Depois que o pirata esconde o tesouro, ele diz: "Vamos ajudar o pirata trapalhão?". É a senha para que as outras crianças comecem a procurar. Elas têm cinco minutos para encontrá-lo. Se não conseguirem, o pirata dá algumas pistas de onde o escondeu. Quando o tesouro é encontrado, a criança que o achou deve escondê-lo novamente. A cada rodada, novos objetos podem ser colocados no saquinho. Quem acha o tesouro pode ficar com ele ou dividir com o pirata e os outros participantes.

A QUEDA DO CHAPÉU
Material necessário
Um chapéu.
Desenvolvimento
Os participantes são organizados em círculo. Cada um recebe um número. O educador se coloca no centro do círculo, segurando um chapéu. Inicia a brincadeira atirando o chapéu para o alto e chamando um número. O participante chamado deve correr e pegar o chapéu antes que ele caia no chão. Se o chapéu cair no chão, o jogador sai da brincadeira e o educador continua no centro. Se o jogador conseguir pegar o chapéu, vai para o centro do círculo e continua a brincadeira.

APANHADOR DE BATATAS
Material
Jornais e revistas, dois cestos de boca larga.
Desenvolvimento
Os participantes devem amassar várias folhas de jornal e revistas (serão as "batatas"). O educador deve distribuir as "batatas" em vários lugares. A um sinal do educador, os participantes, divididos em duas equipes, devem apanhar as "batatas" e colocá-las no cesto destinado ao seu grupo. Vence a equipe que apanhar o maior número de "batatas".

PATINS ENGRAÇADOS
Material necessário
Várias caixas de sapato sem a tampa, fita adesiva colorida.
Desenvolvimento
As crianças ficam uma ao lado da outra na sala ou no pátio. Demarque com a fita adesiva a saída e a chegada. Distribua duas caixas de sapato para cada criança (serão os patins). Ao sinal do educador, as crianças deverão escorregar até a linha de chegada.



quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação

O uso das TIC’s está cada vez mais presente na vida das crianças e dos adolescentes, desta forma não podemos ignorá-las no contexto escolar, o que temos que fazer, é pensar nas maneiras existentes para utilizar as tecnologias na educação de forma positiva e que contribua para a aprendizagem dos alunos.
Acredito que os professores devem ter domínio sobre como utilizar as TIC’s e inseri-las no currículo escolar, mas deve-se levar em conta que estas não são os únicos meios de promover a aprendizagem.  Nós como professores, devemos também orientar e mediar os alunos para com o uso destas novas tecnologias da informação e comunicação que repassam informações por toda parte, para que saibam identificar o lado bom e ruim destas tecnologias de maneira responsável. Destaco aqui a ideia defendida em entrevista pelo Professor da USP Valdemar Setzer, citada no artigo de Felipe Werneck, “Deixe as crianças serem infantis: não lhes permita o acesso a TV, joguinhos eletrônicos e computadores! ’. Discordo com esta ideia! A TV, assim como o computador, joguinhos e etc. quando não mediados podem ser sim maléficos para as crianças ocasionando problemas como atitudes violentas e baixo rendimento escolar, mas as crianças devem sim ter acesso a estas tecnologias, pois elas têm muitas coisas boas também, mas este acesso deve ser mediado por um responsável que ensine e explique os dois lados dos mesmos.
As TIC’s quando bem mediadas e intencionalizadas, são ótimas ferramentas de ensino aprendizagem, através delas, as aulas se tornam mais dinâmicas e atrativas, consequentemente há mais participação por parte dos alunos, pois eles interagem mais, sendo que convivem com estas tecnologias diariamente.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:



quarta-feira, 8 de outubro de 2014

A INFLUÊNCIA DA INFORMÁTICA NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL



Wagner Antonio Junior
Faculdade de Ciências
UNESP – campus de Bauru
wag.antonio@gmail.com


Um dos objetivos da introdução dos computadores na vida das crianças é que esta tecnologia estimule suas mentes e potencialize seu desenvolvimento intelectual, paralelamente ao seu desenvolvimento psicossocial, uma vez que sua coordenação motora está se estabelecendo concomitantemente a seus gostos e relações sociais.
A proposta de utilizar os computadores no processo educativo desde as séries iniciais é de Papert, pois segundo sua proposta o computador iria “ampliar a escola”, revolucionar a educação e reformular a mente das crianças. Sua linguagem de programação, projetada especialmente para crianças, deveria provocar o estímulo para essa revolução. Influenciado pelo psicólogo e filósofo Jean Piaget, com quem estudou, Papert afirma ter combinado complexas teorias de desenvolvimento infantil de Piaget com seu próprio trabalho no campo da inteligência artificial.

Essa fusão aparente levou à criação da linguagem Logo, que Papert esperava a sistematização do uso de computadores no aprendizado, iniciando-se na pré-escola ou até mesmo em anos anteriores.

No sistema educacional brasileiro a implantação de computadores nas escolas é mais comum a partir do início do Ensino Fundamental, embora algumas instituições iniciem esse processo desde a Educação Infantil, o que, no entanto, não representa um número expressivo. Portanto, segundo a realidade brasileira, os primeiros contatos da criança com o computador em seu processo de aprendizado se darão, aproximadamente, a partir dos seis a sete anos de idade.

Segundo Erickson, a criança dessa faixa etária encontra-se na fase de latência na teoria freudiana, esta é a idade do domínio versus inferioridade, que vai dos seis aos doze anos. A principal realização deste estágio de aprendizagem das habilidades tanto na escola quanto fora dela. Em Piaget, este período corresponde à fase de centralização, onde a criança consegue perceber apenas um dos aspectos de um objeto ou acontecimento (estágio das operações concretas), ela não é capaz de relacionar a si mesma com os diferentes aspectos e dimensões de uma situação.

Para a inicialização da criança com o computador, é missão da escola atender a esse aprendiz, tornando significativo o seu aprendizado, enfatizando o “aprender” e não o “ensinar”, pois o conhecimento provoca mudanças e transformações.

Cabe ao educador tornar o computador uma parte do ambiente natural da criança, explorando todas as possibilidades que o computador lhes oferece, assim como afirmava Papert, trabalhando principalmente os softwares, em que grande parte da atenção está voltada, sendo eles: Logo, softwares educacionais, softwares de simulação e programação, softwares gráficos.

Para a aplicação dos softwares como ferramenta pedagógica, cabe ao educador considerar as competências intelectuais autônomas do ser - humano. Em Gardner, temos postuladas sete competências, ou inteligências múltipas, a saber: 1) inteligência lingüística; 2) inteligência lógico-matemática; 3) inteligência corporal-cinestésica; 4) inteligência musical; 5) inteligência espacial; 6) inteligência intrapessoal; 7) inteligência interpessoal. Gardner ainda explora uma oitava inteligência e, embora existam outras, ainda se encontram em fases de pesquisa.
Através da utilização do computador no processo educacional, diversas habilidades podem ser desenvolvidas simultaneamente, facilitando a formação de indivíduos polivalentes e multifuncionais, diferentemente.

Espera-se que sua utilização promova aulas mais criativas, motivadoras, dinâmicas e que envolvam os alunos para novas descobertas e aprendizagens, proporcionando aos mesmos autonomia, curiosidade, cooperação e socialização, principalmente quando da utilização da internet que possibilita diversos tipos de comunicação e interações entre as culturas de forma bastante enriquecedora.
Portanto, durante estes primeiros contatos, considerando o desenvolvimento intelectual e psicológico dessas crianças e o material pedagógico trabalhado durante este período, elas apresentam um comportamento de interesse e motivação, embora algumas se sentem apreensivas diante desse primeiro contato e de suas novas descobertas.

REFERÊNCIAS

ERICKSON, Erick. Infância e sociedade. Rio de Janeiro, Zahar, 1976.

GARDNER, Howard. Estruturas da mente: a teoria das inteligências múltiplas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.

PAPERT, Seymour. Logo : computadores e educação. São Paulo: Brasiliense, 1988.

PIAGET, Jean. Aprendizagem e conhecimento. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1979.

Acesse:
http://educador.brasilescola.com/trabalho-docente/influencia-informatica-desenvolvimento-infantil.htm


segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Os pais e a escola:


A escola, ao contrário do que muitos pais pensam, não é "aquele lugar" onde as crianças passam os dias, com a obrigação de aprender alguma coisa e onde os professores têm todas as responsabilidades.

A escola faz parte do cotidiano familiar da criança e os pais devem estar envolvidos em todo o processo de aprendizagem.

Pode-se dizer que a escola é um prolongamento do lar, onde o aluno se socializa com os outros e partilha a sua rotina pessoal. Assim, a colaboração dos pais com os professores ajuda a resolver muitos dos problemas escolares dos filhos.

O conhecimento do que se passa na escola, quais os seus princípios educativos e quem são os professores, capacita os pais a participarem mais activamente na vida escolar do seu filho. É necessária, então, uma interacção contínua entre todas as partes envolvidas.

Para os pais, participar na escola não deve ser só "receber informações". É preciso que façam sugestões e tomem algumas decisões em conjunto com os professores.

Aliás, os professores e pais não se devem ver como inimigos. São ambos um complemento importante na educação das crianças.

Infelizmente, muitas vezes, as causas da abstenção dos pais na vida escolar dos filhos passa pelos seus rígidos horários de trabalho. Acompanhar o percurso escolar da criança, neste aspecto, torna-se bastante difícil, principalmente quando se está cansado e com falta de paciência.

Desta forma, e uma vez que pode não ser possível participar mais activamente, o ideal é que os pais participem, pelo menos, nas reuniões trimestrais com o professor/director de turma. Nelas terão oportunidade de se certificar do trabalho escolar que tem sido desenvolvido e receber esclarecimentos. 
Sempre que possível, será útil para o bom desenvolvimento escolar da criança o envolvimento dos pais também nos seguintes aspectos:

Pais e Escola 

  • comparecer na Escola sempre que pedido ou por iniciativa própria;
  • participar activamente e cooperar em actividades extracurriculares;
  • incentivar a criança a usar a Biblioteca da escola, se existir.

Pais, Filhos e Escola 

  • incutir nas crianças/alunos a compreensão nítida da necessidade de respeito pelo trabalho, o horário, os professores e as exigências disciplinares da Escola;
  • incentivar a criança a participar nas actividades promovidas pela Escola.

Em Casa 

  • proporcionar um local adequado em casa para que a criança possa estudar e fazer os trabalhos de casa;
  • respeitar algum silêncio quando a criança estiver a fazer os trabalhos de casa, para que seja um momento de concentração que pemita uma melhor apreensão dos conteúdos das aulas.
  • estabelecer, em acordo com a criança, um horário para a realização dos trabalhos escolares.

Em Geral 

  • procurar criar o hábito de ser assídua e pontual às aulas;
  • atribuir pequenas responsabilidades, ajudando a criança a organizar-se nas actividades escolares para torná-la mais independente e segura de si;
  • mostrar interesse em tudo o que a criança realiza, incentivando-a nas pesquisas e esclarecendo dúvidas, sem, no entanto, fazer os trabalhos por ela;
  • favorecer o seu desenvolvimento de acordo com sua capacidade, não fazendo comparações com os colegas, mas estimulando-a a superar-se;
  • ser optimista perante a vida em geral, criando um ambiente positivo.
Acima de tudo, lembre-se que a escola é também um local de trabalho. É preciso que as crianças tirem o máximo partido do tempo que passam com os colegas e professores e que o façam de uma forma responsável e sentindo que têm todo o apoio que os pais lhes podem dar.
 

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

A importância do ato de brincar na Educação Infantil







O brincar é uma importante forma de expressão que a criança possui para se comunicar, reconhecer e reproduzir seu cotidiano, além de proporcionar o conhecimento de si mesmo e do outro, cooperando assim como ferramenta de interação social.

A brincadeira possibilita a criança aprender e se desenvolver de maneira prazerosa e lúdica.  Desenvolvimento este que acontece em diversos âmbitos: social, físico, emocional e cognitivo.

Neste sentido, Kishimoto (2010, p.1) nos afirma que o brincar deve ser uma ação livre da criança, iniciada e conduzida por ela. Ação esta que dar prazer, não exige como condição um produto final, envolve, relaxa, como também proporciona o desenvolvimento de habilidades, linguagens, ensina regras e insere a criança no mundo imaginário.

Em contato com os brinquedos a criança cria vínculos e pode construir diversas relações que vão da posse à perda, bem como do compartilhar com o outro. Refletindo assim sobre si mesma e como funcionam e acontecem as ações relacionadas com o mundo social e físico do qual ela faz parte. Por meio dessas experiências a criança tem a oportunidade de criar e estabelecer regras em um convívio social que a seguirão ao longo de sua vida. Esses objetos têm papel fundamental no desenvolvimento infantil, sendo estes suportes da brincadeira e que estão sujeitos a serem sempre resignificados.

Kishimoto (2010, p.2) ainda nos chama a atenção de selecionamos e disponibilizarmos para os pequenos brinquedos de qualidade e diversificados.  Exemplares que sejam atraentes, seguros, duráveis e que não abram espaços para preconceitos de classe social, gênero e etnia e que estimulem a violência. É indispensável às crianças o conhecimento do mundo desses objetos, com diferentes formas, espessuras, cores, tamanhos, proporcionando experiências que contribuíram para o seu desenvolvimento.

É ainda indispensável ressaltar a importância da articulação do brincar e as interações entre a criança e seus pares, sejam eles da mesma faixa etária ou não, garantindo a invenção, recriação e preservação do repertório lúdico infantil.

Nesta perspectiva, as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (DCNEI), em seu artigo 9º, reafirmam a importância da brincadeira como um dos eixos norteadores das práticas pedagógicas nas instituições de Educação Infantil, tendo atrelada a esta às interações. Não podendo conceber o brincar sem as interações.

Sendo a brincadeira uma das formas iniciais e fundamentais de interação, desenvolvimento e conhecimento de mundo que a criança possui. Torna-se imprescindível que os profissionais da educação que atuam nas instituições da educação infantil, tenham como elemento essencial a incorporação das brincadeiras em suas ações diárias. Concebendo o ato de brincar eixo significativo a ser considerado no processo formativo da criança. 



Referências:


KISHIMOTO, Tizuco Morchida. Brinquedos e Brincadeiras na Educação Infantil. Anais do I Seminário Nacional: Currículo em Movimento- Perspectivas Atuais. Belo Horizonte: Ministério da Educação, 2010.


BARBOSA, Maria Carmem Silveira. Práticas cotidianas na educação infantil:bases para a reflexão sobre as orientações curriculares. Relatório de pesquisa MEC-UFRGS. Brasília, 2009.


BRASIL, Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, 2009.
Acesse:
http://petpedagogia.blogspot.com.br/2013/12/a-importancia-do-ato-de-brincar_29.html